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SLAM Voz de Levante
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(Brasil, 2017, 81', dir. Tatiana Lohmann e Roberta Estrela D’Alva)

 

Em Chicago, Nova York, Paris, Rio de Janeiro e São Paulo, a mesma cena com diferentes faces: os poetry slams, batalhas performáticas de poesia falada, firmam-se como encontros que instigam a criatividade e o convívio entre diferentes, e surgem diante da onda política conservadora mundial como ágoras do livre pensamento e expressão. No Brasil, a poeta Luz Ribeiro vence o campeonato nacional e vai para a Copa do Mundo de Poetry Slam em Paris, representando a nova vertente negra e feminista que tem se firmado pela virulência de seu verbo politizado.

Ficha Técnica

  • Direção e roteiro: Tatiana Lohmann e Roberta Estrela D’alva

  • Direção de fotografia: Tatiana Lohmann, Sergio Roizenblit e Humberto Bassanelli

  • Montagem: Tatiana Lohmann

  • Produção executiva:  Marina Puech Leão, Roberta Estrela D’alva, Tatiana Lohmann

  • Produção: Marisa Reis

  • Consultoria de roteiro: Miguel Machalski

  • Som direto: Bruno Lohmann Soares

  • Trilha sonora: Roberta Estrela E D’alva Eugênio Lima, com Músicas De Mv Bill, Mc Marechal, Liniker e Os Caramellows, Ellen Oléria, Lurdez Da Luz e Alexandre Basa, Karina Buhr, Frente 3 De Fevereiro, Jessica Care Moore, Raphão Alaafin, Mc Daleste, Metá Metá, Bluebell, Avante O Coletivo e Inquérito

  • Edição e mixagem de som: Pedro Noizyman

  • Arte gráfica: Tide Gugliano Murilo Thaveira e Sato Do Brasil <Casadalapa>

  • Produção de finalização: Beto Bassi

  • Pós-produção: Zumbi Post

  • Realização: Exótica Cinematográfica e Núcleo Bartolomeu de Depoimento

#democracia: O fazer artístico, em contextos de desigualdades, racismo e segregação, pode ser uma forma de resistência, protesto, reconhecimento e construção de vínculos sociais com o território e com outros grupos. Nessa perspectiva, a cultura é atravessada pela luta por direitos de grupos de mulheres, negrxs, LGBTQ+, indígenas, e outros sujeitos, sendo indissociável da liberdade de expressão. É o caso da cultura hip hop, do samba, do funk: manifestações culturais que nasceram em comunidades periféricas de grandes cidades e com o tempo conquistaram outros espaços, ao mesmo tempo que também sofreram (e sofrem) repressão e tentativas de criminalização em diferentes momentos históricos.  O filme aborda a importância da CULTURA E LIBERDADE DE EXPRESSÃO a partir dos slams, em particular sua vertente negra e feminista. 

Sessões na Mostra

14/09, a partir das 15h, no Cine Olido

Ato e debate CINEMA: LIBERDADE DE EXPRESSÃO E REPRESENTATIVIDADE.

Ato 15h: 

  • NÚCLEO BARTOLOMEU DE DEPOIMENTOS

  • ARTE PELA DEMOCRACIA

  • CELSO FRATESCHI

Mesa 17h:

  • MALU ANDRADE, diretora de Desenvolvimento e Políticas Audiovisuais da Spcine. Fundou a rede Mulheres do Audiovisual BRASIL, é especialista em Estéticas Tecnológicas (PUC) e professora de pós-graduação na FAAP e FMU-FIAM.

  • RENATO CÂNDIDO, cineasta e mestre em Ciências da Comunicação pela ECA/USP. Seus temas de estudo são negritude, periferia, homem negro, mulher negra e representação da pessoa negra no audiovisual. É sócio proprietário da Dandara Produções Culturais e Audiovisuais, e integrante da APAN - Associação dxs Profissionais do Audiovisual Negro.

  • TATA AMARAL, cineasta brasileira. Com seus longas metragens, conquistou quase 70 prêmios em festivais nacionais e internacionais. A cineasta também se destaca pela experimentação e pela originalidade de seus trabalhos.

  • TATIANA LOHMANN, diretora de SLAM VOZ DE LEVANTE e documentarista [ver biografia abaixo].

  • VERIDIANA ALIMONTI, advogada, mestre em direito econômico pela Faculdade de Direito da USP e doutoranda em direitos humanos pela mesma instituição. É associada do coletivo Intervozes e analista senior de políticas na América Latina da Electronic Frontier Foundation.

Sessão 18h

CULTURA E LIBERDADE DE EXPRESSÃO

baixe o material complementar

* Você pode imprimir em A4 e fazer o acabamento

com duas dobras no local indicado.

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Sobre as realizadoras

 

TATIANA LOHMANN é montadora, diretora e fotógrafa, com experiência principalmente em documentários. Já dirigiu, montou e fotografou séries documentais para a MTV (20 e Poucos Anos) e National Geographic (Reino Animal, Tabu), e teve séries independentes veiculadas na TV Cultura, Canal Futura e TV Brasil (Terra Paulista, BR-3, Amores Migrantes). Dirigiu e montou uma série de videoclipes, entre eles "Respeito É Pra Quem Tem", do rapper Sabotage, finalista do VMB/2003. Seus curtas "Medo", "A Raiz De Ti Mesmo" e "Quero Ver Você Chorar" foram exibidos em vários festivais, como o Festival de Curtas de SP, Videobrasil, Festival de Gramado e Tokyo Vídeo Festival. SLAM VOZ DE LEVANTE ganhou o prêmio de Melhor Filme Nacional na 1 a edição do FIMCINE (Festival Internacional de Mulheres no Cinema). 

 

ROBERTA ESTRELA D'ALVA é diretora, dramaturga, poeta, cantora e pesquisadora. É membro fundadora do grupo de teatro Hip Hop Núcleo Bartolomeu de Depoimentos e do grupo Frente 3 de Fevereiro, um coletivo transdisciplinar que investiga o racismo na sociedade brasileira. Codirigiu e roteirizou o documentário "Zumbi Somos Nós", que participou da mostra Brasil: Uma Antologia da Videoarte Brasileira, na Tate Modern, em Londres. É criadora e apresentadora do ZAP! Zona Autônoma da Palavra, o primeiro Poetry Slam (competição de poesia falada) do Brasil, e foi finalista da Copa do Mundo de Poetry Slam de 2011 em Paris, terminando em terceiro lugar. É curadora e apresentadora do primeiro Slam internacional da América Latina, que acontece anualmente na Festa Literária das Periferias, no Rio de Janeiro. Roberta organiza no Brasil os campeonatos nacional e estadual de Poetry Slam e viaja pelo mundo como convidada em eventos de Slam.

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