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Beat é protesto -
O Funk pela ótica feminina 
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(Brasil, 2019, 23’, dir. Mayara Efe)

Onde estão e quem são as minas que compõem o movimento do funk? O funk sempre foi uma forma de protesto e ser mulher também é! O documentário curta-metragem retrata a cena underground das mulheres no funk de protesto na última década, em São Paulo. Os depoimentos vêm de mulheres transgênero, cisgênero que transitam em diferentes funções dentro desse universo:  são cantoras, DJs, beatmakers, produtoras, empresárias, MCs, dançarinas e também drag queen. O filme investiga e dá voz a essas mulheres que estão fora da mídia, e explora temas como políticas públicas, mercado e o corpo feminino nesses espaços. 

Ficha Técnica

  • Elenco: Renata Prado, Juju Zl, Pabllo Vittar, Linn Da Quebrada, Amanda Coelho, Kiara Felippe, Rubia Mara, Mc Dezyrre, Meeduza, Urias, Badsista, Kaya Conky, Mc Keron, Mc Fatinossa E Mafalda

  • Equipe Técnica: Ana Maia, Giovanna Gil, Mayara Efe, Michelle Bianca Paola Santos, Patricia Porto Sabrina Ferreira

#democracia: O fazer artístico, em contextos de desigualdades, racismo e segregação, pode ser uma forma de resistência, protesto, reconhecimento e construção de vínculos sociais com o território e com outros grupos. Nessa perspectiva, a CULTURA é atravessada pela luta por direitos de grupos de mulheres, negrxs, LGBTQ+, indígenas, e outros sujeitos, sendo indissociável da LIBERDADE DE EXPRESSÃO. É o caso da cultura hip hop, do samba, do funk: manifestações culturais que nasceram em comunidades periféricas de grandes cidades e com o tempo conquistaram outros espaços, ao mesmo tempo que sofreram (e sofrem) repressão e tentativas de criminalização. O funk está na pauta com recentes episódios como a sugestão legislativa (SUG) de 2017 de enquadrá-lo como “crime de saúde pública” (depois arquivada), e a controversa prisão, no início de 2019, do DJ carioca Rennan da Penha, importante personagem da música brasileira atual. Os fluxos - bailes funk espontâneos realizados nas ruas - também são alvo de repressão policial.

Sessões na Mostra

13/09, às 19h, no Cine Olido

14/09, às 17h, no CFC Cidade Tiradentes

sessão + bate-papo sobre DIVERSIDADE E DEMOCRACIA com:

  • DIEGO PAULINO, diretor, roteirista e produtor. É graduado em Imagem e Som pela UFSCar e estudou Bachelor of Fine Arts: New Media, na University of Lethbridge (Canada). Vencedor do Prêmio Antonieta de Barros para Jovens Comunicadores Negros em 2016, sua produção mais recente é o curta-metragem documentário NEGRUM3.

[sessão de curtas, com "Beat é Protesto", "NEGRUME3" e  "Magalhães"]

15/09, às 17h, no CCSP

sessão + debate sobre DIREITO AO PROTESTO com:

  • CAMILA MARQUES, coordenadora do Centro de Referência Legal em Liberdade de Expressão e Acesso à Informação da ARTIGO 19; conselheira consultiva da ouvidoria da Defensoria Pública de SP.

  • MARCELA REIS, ex-ocupante, estudante da escola Fernão Dias Paes.

  • GUILHERME NOGUEIRA, estudante secundarista e ativista em educação.

[o curta será exibido antes do filme Espero Tua (Re)Volta]

CULTURA E LIBERDADE DE EXPRESSÃO

baixe o material complementar

* Você pode imprimir em A4 e fazer o acabamento

com duas dobras no local indicado.

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Sobre a realizadora

 

MAYARA EFE tem 25 anos, é cineasta, diretora criativa na Ira Filmes e videomaker no Buzzfeed Brasil. Foi produtora do programa ao vivo “Vírgula Ponto Mix”, na Mix Tv, e produtora de conteúdo no núcleo Hysteria da Conspiração Filmes. Dirigiu os curtas documentais “Entrelinhas” (2017), que aborda a relação entre o rap e a moda, e “Beat é Protesto” (2019), sobre a participação de mulheres na cultura funkeira.

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