América Armada
(Brasil, 2018, 78’, dir. Alice Lanari e Pedro Asbeg)
Vivendo em meio à desigualdade social e à opressão da violência, há pessoas que decidem resistir da maneira mais difícil: lutando sem armas. AMÉRICA ARMADA acompanha três pessoas no Brasil, Colômbia e México que, ameaçados de morte, resistem à violência usando armas como a informação, a conscientização e o afeto. Três histórias, três países, a mesma opressão.
Ficha Técnica
-
Direção e roteiro: Alice Lanari & Pedro Asbeg
-
Produção executiva: Carolina Dias & Tereza Alvarez
-
Fotografia e câmera: Pablo Baião
-
Som direto: Marcel Costa
-
Edição: Pedro Asbeg, Edt.
-
Edição e mixagem de som: Damião Lopes
-
Correção de cor: Herbert Marmo
-
Trilha sonora original: Ricardo Cotrim
-
Identidade visual: Tiago Peregrino
#democracia: O Brasil tem níveis acima da média mundial no que se refere a violência e homicídios. No 1o semestre de 2019, 1.075 pessoas foram mortas pela polícia Civil e Militar no Rio de Janeiro, e de acordo com o Atlas da Violência, em 2017 morreram dez vezes mais pessoas negras do que não negras em todo o país. Na ânsia de combater a violência e as drogas, dados mostram que o Estado comete excessos e atenta contra a vida principalmente de jovens, negros e mais pobres. O filme aborda essa questão e o COMBATE À VIOLÊNCIA DE ESTADO ao acompanhar o cotidiano de ativistas.
Sessões na Mostra
11/09, às 19h, no CCSP
sessão + debate sobre ESTADO E VIOLÊNCIA, com:
-
NATHÁLIA OLIVEIRA, coordenadora da Iniciativa Negra Por Uma Nova Política sobre Drogas (INNPD), presidente do Conselho Municipal de Política de Álcool e Drogas de São Paulo e integrante da Secretaria Executiva da Plataforma Brasileira de Política de Drogas.
-
RAULL SANTIAGO, empreendedor social, comunicador independente e ativista, integrante dos coletivos Papo Reto e Movimentos, e compõe à Assembleia de Membros da Anistia Internacional.
13/09, às 17h, no CFC Cidade Tiradentes
Sobre xs realizadorxs
ALICE LANARI é cineasta, com mestrado em Imagem e Som pela UnB. Foi assistente de direção em mais de uma dezena de longas, dentre eles o doc “Juízo”, de Maria Augusta Ramos. Dirigiu o curta documentário “Escuta, Gajon”, exibido na 14ª Mostra do Filme Etnográfico e no III Festival Visões Periféricas, e dirigiu clipes como Amor Brando (Karina Buhr) e Domingo (Vecina). Desde 2013 é sócia da produtora carioca Gaivota Studio onde desenvolve sua série “Mo.Ch.I.L.A” e o longa documentário “Termodielétrico”, de Ana Costa Ribeiro. Desde 2016 é produtora associada a Petra Costa em seu documentário filmado durante o conturbado período político brasileiro, em finalização. Passou seis anos entre Argentina e México. Hoje vive em Brasília, onde acaba de montar a Tantas, produtora de conteúdo focada em narrativas femininas. “América Armada” é seu primeiro longa-metragem.
PEDRO ASBEG é documentarista formado em Londres pela University of Westminster. Trabalha como editor de documentários para o cinema e a televisão. Entre os trabalhos, estão os longas “Cidadão Boilesen”, “Vou rifar meu coração” e “Relatos do front”. Desde 1997 dirigiu mais de 10 curtas, todos documentários. Em 2011, estreou como diretor de longas-metragens com “Mentiras Sinceras”. Em seguida, lançou “Democracia em Preto e Branco” e “Geraldinos”. “América Armada” é seu quarto longa-metragem como diretor